quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Aos anônimos que postaram no blog do amigo Angelo Rigon.

Aos anônimos que postaram no blog do amigo Angelo Rigon, respondo ao Primeiro que disse que alguns músicos de fim de semana são melhores que os profissionais. É preciso esclarecer do que me refiro quando digo profissional.

Profissional não é aquele apenas que vive da musica e tem a mesma como profissão mas, sim os que realmente estudam e são dignos de serem chamados de músicos profissionais pois correspondem tecnicamente com as necessidades que a musica requer.

Existem uns três ou quatro em Maringá que não vivem da musica e são excelentes músicos e que ainda cobram cachês na mesma faixa que músicos que vivem da musica.

Dos que eu conheço que estão tocando na noite somente estes de que eu me lembre agora, o resto que eu conheço, realmente não dá.” È claro que não vou citar nomes”

Que fique claro outra coisa, já respondendo sobre o que disse o segundo leitor do blog do Ângelo Rigon, eu não estou defendendo a ordem dos músicos, não sou a favor da Omb, pois é uma instituição que não funciona, e meu parceiro que é delegado da Omb e que não ganha nada pra ser delegado, se vê totalmente amarrado para fazer qualquer coisa pois ele vive de tocar nas casas noturnas em Maringá, o que será que aconteceria com ele ou mesmo o presidente da Omb que trabalha como musico residente em uma casa de shows sertanejos, se eles multassem as casas aonde trabalham ou outras que ainda não trabalharam, será que eles terão emprego garantido?
Pra começar os delegados e Presidentes das Ombs, não deveriam ser músicos, deveriam ser pessoas que vivessem exclusivamente deste trabalho, fiscalizando e organizando a instituição, e ainda deveriam ser bem remuneradas para não cair na tentação da corrupção.

O que eu quis esclarecer no Post, é sobre o couvert, que é cobrado de forma ilegal, já que para cobrar é necessário que a casa cumpra com alguns requisitos ao qual já citei abaixo.
Salvo os músicos que tiverem liminar da justiça não precisando pagar a Omb.

Agora, admiro-me muito, com algumas pessoas que ficam irritas quando se diz que, o público em Maringá tem dificuldade com a cultura, ou que existem péssimos musico de fim de semana atuando na cidade, parece até que é uma heresia dizer que a população principalmente a classe A é desprovida de cultura, salvo alguns grandes amigos que sempre estão nos eventos culturais prestigiando incentivando contribuindo até financeiramente na tentativa de mudar esta situação a qual a cidade de Maringá vive.

Pra se ter uma idéia do que estou dizendo quem quiser vá fazer um tour pelos bares nesta sexta, se forem, será mais ou menos assim, começando com a cachaçaria, vocês vão ver um cara com um violão tocando e cantando, daí vamos para Car Wosh, teremos um cara com um violão, tocando e cantando, Dionísio Bar, dois Garotos com um violão tocando e cantando, bares sertanejos, dois caras, com dois violões, tocando e cantando, ou seja, a musica em Maringá se resume a um ou dois caras com um violão tocando e cantando.
Aonde podemos ir e ver músicos tocando chorinho ou blues, ou jazz ou samba, ou um bom rock, com instrumentos como o meu, sax, trombone, um banjo, ou um bandolim enfim...
É claro que, se não houvesse músicos capazes de tocar estes instrumentos, diriam que estamos carentes de artista, mas temos músicos que fazem muito bem feito, mas eu pergunto aonde vamos tocar e pra quem? Nesta quinta eu estarei com o Trio Kaza no MPb bar um bar que graças a Deus tem uma visão cultural interessante e é atualmente o unico lugar que se pode ver algum instrumentista tocando istrumentos como sax, flauta, percussão entre outros.

Será que eu estou tão errado por em primeiro, dizer o que eu penso e segundo, dizer que as pessoas em Maringá pricisam ser mais exigentes em relação aos musicos que tocam ao vivo pois elas pagam caro pelo couvert para ter que ouvir musicos ruins?

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